Os furtos num Maracanã às escuras provocam onda de lamentações e preocupações na sociedade carioca e no mundo do futebol. Dois bustos roubados - do jornalista Mário Filho, que dá nome ao estádio, e do ex-prefeito do Rio Mendes de Morais -, duas TVs e mais alguns acessórios foram levados de dentro de um complexo esportivo abandonado. No início da madrugada desta quarta-feira, havia número maior de vigias no Maracanã.
Na escuridão do estádio, que só não é maior pelos postes que iluminam a pista de cooper em volta do Maracanã, é possível contar seis vigias em dois portões. Um no portão 10, na Rua Eurico Rabelo. Outros cinco na Radial Oeste, próximo ao portão 2. Em motos e num carro particular, os profissionais contratados pela empresa Sunset fazem ronda pelo estádio.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, estão sendo apuradas na 18ª Delegacia de Polícia (na Praça da Bandeira) furtos realizados nesta segunda-feira no Maracanã. Já foi realizada perícia no local. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro denunciou os furtos nessa terça-feira. Nesta tarde, a Ferj se reúne com empresas responsáveis pela manutenção do estádio. No próximo dia 17 - terça que vem -, a federação carioca tem encontro com clubes do Rio para discutir propostas e eventuais soluções para operar, ao menos temporariamente, o Maracanã.