Não foi dessa vez que se chegou a uma conclusão: o Mundial de Clubes ainda tem futuro incerto. A reunião da Força-Tarefa para Novos Torneios da Fifa, comandada pelo ex-jogador croata Zvonimir Boban, atual subsecretário-geral para o futebol, e com representantes das seis confederações continentais filiadas à entidade, terminou sem consenso nesta quinta-feira no Rio de Janeiro. Foi o último encontro mensal antes do Conselho da Fifa, marcado 14 e 15 de março, em Miami, quando está programado para tudo ser resolvido.
Houve ao menos uma decisão, de que Fifa e Conmebol trabalharão nos próximos 10 dias para chegarem a uma proposta mais razoável do novo Mundial de Clubes que possa começar em 2021. As edições de 2019 e 2020 serão no formato atual, com os campeões de cada continente e um representante do país anfitrião. Ainda não estão definidas as sedes - nos últimos anos, Japão e Emirados Árabes receberam a disputa por dois anos seguidos cada um.
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A confederação sul-americana manteve a posição, apoiada pela Uefa, de que quer um torneio anual, com 14 vagas. Entrariam campeão e vice da Copa Libertadores e ganhador da Sul-Americana. Os europeus também teriam três representantes. África e Concacaf mandariam dois times, Oceania, um, e o país anfitrião poderia ter uma equipe na disputa.
Conmebol propõe de três a quatro sul-americanos na nova Copa do Mundo de Clubes da Fifa
Existe a chance de ser apresentada uma proposta de formato anual e outro maior, a cada quatro, como quer a Fifa. A Conmebol é contrária à ideia, porque defende que o ciclo do clube vencedor da competição continental é bem diferente das seleções, cuja principal disputa é quadrienal, na Copa do Mundo.