O Flamengo se reapresentou nesta quarta-feira e, logo na primeira semana de 2025, a nova gestão do clube causou movimentações internas, incluindo a troca no departamento médico. José Luiz Runco retornou após nove anos para assumir a direção médica geral, e, junto com o presidente Bap, demitiu Marcio Tannure, que era gerente de saúde e alto rendimento. A mudança gerou insatisfação até entre aliados de Bap.
A nova direção do departamento médico fez uma demissão em massa na segunda-feira, desligando quase 40 pessoas no Ninho do Urubu, o que gerou tensão e desconforto no CT. A medida repercutiu nos bastidores, tornando-se assunto entre os jogadores antes mesmo da reapresentação, e também gerou insatisfação entre aliados de Bap ligados diretamente ao futebol.
PRIMEIROS DIAS DE RUNCO
A escolha de Runco gerou descontentamento no clube, com preocupações sobre a troca da metodologia do DM e sua longa ausência da rotina de um clube. Nos primeiros dias do ano, Runco tentou implementar mudanças que causaram estranhamento, como a decisão de não levar mais nutricionistas de performance nas viagens da delegação.
A função de nutricionista de performance é responsável pelas dietas dos atletas, incluindo a prescrição de suplementos individualizados. No entanto, a decisão de não levar mais esses profissionais nas viagens está sendo revista devido à resistência interna.
A segunda mudança de Runco, a remoção do futmesa da academia do CT, também gerou atrito. O diretor de futebol, José Boto, não autorizou a retirada, argumentando que a decisão deveria passar por ele e pelo técnico Filipe Luís, já que o uso do equipamento não está relacionado ao DM.