MPT abre investigação para apurar denúncias contra Rogério Caboclo

Denúncia de assédio sexual e moral se transformam em Notícia de Fato, distribuída ao procurador do Trabalho, Artur de Azambuja. Funcionária será chamada para prestar depoimento.

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O Ministério Público do Trabalho as denúncias da funcionária cerimonialista da CBF contra Rogério Caboclo, que foi afastado da presidência da CBF preventivamente, por 30 dias.  O órgão comunicou abertura de procedimento nesta segunda-feira (07), após tomar conhecimento do teor das gravações reveladas nos últimos dias.

O MPT destacou em comunicado que violência e assédio, segundo convenção da Organização Internacional do Trabalho, "são intoleráveis no ambiente de trabalho" e geram danos físicos, psicológicos, sexuais ou econômicos para a vítima. O procurador do Trabalho que coordena o caso e vai comandar a abertura do procedimento é o procurador Artur de Azambuja. Ele quer ouvir a funcionária que denunciou Caboclo. O MPT lembra ainda que assédio sexual "está tipificado como crime no art. 216-A do Código Penal brasileiro (Decreto-lei 2848/40)."

Rogério Caboclo (Foto: CBF)

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Rogério Caboclo se pronunciou pela primeira vez hoje, sem notas oficiais. Ele disse à ESPN que é inocente e vai provar em sua defesa na Comissão de Ética do Futebol brasileiro. Garantiu que tem o apoio da esposa, do filho, dos pais e da ex-mulher.

Caboclo, de 48 anos, foi afastado preventivamente por 30 dias em rápida análise do caso da Comissão de Ética, criada em 2017 na CBF. O processo a partir de agora tem escolha de relator, produção e análise de provas e depoimentos, depois um relatório e, finalmente, novo julgamento.

Fonte: GE

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