O caso do zagueiro Serginho, do S?o Caetano, n?o sai da mem?ria dos torcedores brasileiros a cada vez que acontece um caso de morte por problemas card?acos. A fatalidade ocorreu durante o duelo com o S?o Paulo, no dia 27 de outubro de 2004, pelo Campeonato Brasileiro.
Aos 14min do segundo tempo, ap?s um lance na ?rea do time do ABC, o zagueiro caiu no gramado do Morumbi. O defensor come?ava a sofrer uma parada cardiorrespirat?ria.
Serginho, 30 anos, foi atendido pelos departamentos m?dicos dos dois clubes. Enquanto recebia os primeiros socorros ainda dentro de campo, os jogadores se desesperavam.
O zagueiro foi transferido ao Hospital S?o Luiz, pr?ximo ao est?dio da equipe tricolor, mas n?o resistiu.
Ap?s alguns dias, foi descoberto que o problema em seu cora??o, uma miocardiopatia, havia sido detectado em exames no in?cio do ano, mas o atleta continuou em atividade.
Ap?s alega??o que o S?o Caetano teve participa??o no prosseguimento da carreira do jogador mesmo sabendo dos problemas de Serginho, o clube foi punido pelo STJD (Superior Tribunal de Justi?a Desportiva) com a perda de 24 pontos.
Al?m disso, o m?dico Paulo Forte foi suspenso do futebol por quatro anos e o presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza, por dois.
A morte de Serginho despertou ainda a preocupa??o com os casos de problemas card?acos nos gramados brasileiros e destacou a import?ncia do desfibrilador dentro dos est?dios.
Os clubes brasileiros tamb?m passaram a se preocupar com a realiza??o de testes card?acos freq?entes. Por coincid?ncia, outro jogador do S?o Caetano viveu um drama semelhante meses depois do caso Serginho.
Destaque da equipe em 2004, o atacante Fabr?cio Carvalho foi afastado dos gramados ap?s ser detectada uma arritmia e suspeita de problemas no m?sculo do cora??o durante exames que realizou em janeiro de 2005.
Ap?s esperar dois anos longe dos campos, o jogador foi liberado para jogar e assinou contrato com o Goi?s em fevereiro deste ano.