A modelo Kathryn Mayorga, que acusa Cristiano Ronaldo de a ter estuprado em um hotel na cidade de Las Vegas, em 2009, exige uma nova indenização de mais de 60 milhões de euros (cerca de R$ 420 milhões na cotação atual) .
O valor foi revelado pelo jornal inglês 'Mirror', que explica que a quantia é a soma de 20,7 milhões de euros (R$ 134 milhões) pela "dor e sofrimento passados", mais 18 milhões (R$ 116 milhões) pela "dor e sofrimento futuros" e 18 milhões (R$ 116 milhões) por danos punitivos.
A quantia ainda conta com os honorários dos advogados e as despesas jurídicas, que chegam a 2,8 milhões de euros (R$ 18 milhões).
O caso
O suposto estupro foi divulgado pela revista alemã Der Spiegel, em 28 de setembro de 2019, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso. A história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks.
O caso, porém, não foi julgado porque ambas as partes chegaram a um acordo extrajudicial de pouco mais de 300 mil euros (R$ 1,9 milhão). Porém, em 2018, Mayorga denunciou novamente o jogador de futebol nos Estados Unidos, garantindo que ela estava "mentalmente incapacitada" ao aceitar o acordo, e que também o fez sob coação.
Mayorga afirma que o craque da Juventus a atacou em junho de 2009, no Vegas Palms Casino Resort. Ronaldo sempre negou veementemente as alegações, rotulando-as de "notícias falsas".
Na época, a modelo trabalhava na boate do resort e conheceu o craque na área VIP do local. Depois de voltar para sua suíte na cobertura, Mayorga afirma que Ronaldo a convidou para uma banheira de hidromassagem em sua varanda. Lá, o jogador teria ficado nu. A modelo apontou ainda que o beijou com a condição de que ele a deixasse ir.
Porém, Cristiano Ronaldo teria a puxado para cama e tentado ter relações sexuais. Mayorga diz que recusou, tentou se cobrir e gritou.