Massagista que dá cambalhotas vira atração em jogo

Ele corria toda vez em que um jogador se machucava e dava uma cambalhota antes de fazer o atendimento.

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"Ele agora é celebridade", brinca o técnico do Comercial-PI, Anibal Lemos, sobre o assédio dos torcedores e imprensa ao massagista do clube, Daniel de Sousa Araújo, 36 anos, o Daniel Bomba, logo depois do jogo entre Palmeiras e Comercial, no Estádio Albertão, em Teresina, na noite desta quarta-feira, pela Copa do Brasil.

Na partida, o massagista roubou a cena e foi uma das atrações. Ele corria toda vez em que um jogador se machucava e dava uma cambalhota antes de fazer o atendimento. A torcida respondia com gritos e aplausos. Ele conta que as piruetas são uma forma de divertir a torcida do Comercial. "Eu me divirto e alegro a torcida do meu coração", disse Daniel, que durante o jogo ganhou até um abraço do técnico Luiz Felipe Scolari.

No estádio valeu tudo. Vaias, gritos, xingamentos a juiz, torcedor com máscara do Tiririca e faixa para seus ídolos. Para o universitário Carlos André Gomes, 25 anos, o Palmeiras ganhou a partida ( 2 a 1, sem eliminar o jogo de volta), mas não convenceu. "O time perdeu muitos gols e poderia ter vencido por 4 a 0 contra o Comercial", disse.

Mais de 15 mil torcedores foram para o Albertão assistir ao jogo, segundo cálculos da Federação Piauiense de Futebol. A torcida palmeirense, com balões brancos e bandeiras, fez muito barulho. O primeiro gol, de Adriano "Michael Jackson", irritou a torcida do Comercial, que gritava "timinho" em resposta.

A médica Liége Cavalcante comparou a disputa do Palmeiras contra o Comercial a uma briga entre a "formiga e o elefante". Ela conta que o time do Piauí estava há sete meses sem jogar, mas mostrou garra em campo, garantindo o próximo jogo.

A comerciária Lenita Gomes Pereira, 23 anos, disse que estava muito emocionada por ver pela primeira vez seus ídolos do Palmeiras tão de perto. "São tantas emoções. Agora só fiquei impressionada com o tamanho do Adriano "Michael Jackson". Eu pensei que ele fosse mais alto", disse.

Um torcedor que também ficou emocionado foi o estudante Jonas Pereira Lima, 18 anos, que conseguiu pegar uma lembrança de Valdivia, quando o jogador saiu de campo. O meia chileno jogou a camisa para o público e, numa disputa entre torcedor, o estudante saiu vencendo.

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