Mano pede “boa vontade” e atitude do argentino Herrera

Treinador corintiano vê 10% restantes para acerto com argentino mais fáceis

Mano pede boa vontade e atitudede Herrera | Globo Esporte
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A novela sobre a perman?ncia ou n?o do atacante argentino Herrera prossegue no Corinthians e parece n?o ter data para terminar. Depois de M?rio Gobbi, vice-presidente de futebol do clube, afirmar, ap?s a vit?ria da equipe sobre o Ava?, que o acerto ainda n?o estava resolvido, agora foi a vez de Mano Menezes comentar o caso.

- N?o tenho muitos sonhos, temores e frustra?es. Trabalho com realidade no futebol. O que vale para o Herrera, vale para os outros jogadores, inclusive para o t?cnico. O clube precisa saber exatamente aquilo que quer fazer, o custo-benef?cio, porque ? importante ver o futebol nessa linha. O Herrera foi importante, todos gostamos dele, o torcedor o adora, mas ele estar? dentro dessa realidade do Corinthians ? pondera o treinador do Tim?o, que renovou seu contrato com o clube at? o fim do pr?ximo ano.

O empecilho para que Herrera continue no Corinthians ? a condi??o imposta pelo Gimnasia La Plata, clube que det?m a maior parte dos seus direitos federativos. O clube argentino quer que os brasileiros paguem os 15% a que o atleta tem direito. A diretoria corintiana, no entanto, n?o quer ceder na sua posi??o e afirma que esta ? uma obriga??o dos argentinos. Herrera, por sua vez, n?o parece disposto a abrir m?o dos valores e evita comentar o assunto.

- Existem alguns entraves ainda, mas acredito que, quando se percorre 90% do caminho, os outros 10% s?o mais f?ceis. A? depende um pouco de boa vontade, da atitude do atleta, que ao se sentir bem num clube, colabora para que a continuidade seja poss?vel - afirma o t?cnico Mano Menezes.

Entre Corinthians e Herrera est? tudo acertado. Se o clube argentino chegar a um senso comum com o brasileiro, o atacante assinar? por tr?s anos, com a possibilidade de renova??o por mais um. Atualmente, os direitos econ?micos do camisa 17 est?o divididos em 50% do Gimnasia La Plata, 25% do San Lorenzo e 25% do empres?rio Ra?l Delgado.

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