Mano Meneses nega contato com a CBF

Técnico do Timão diz que não foi procurado, evita se animar com possível convite da seleção

Mano em entrevista no Timão | AE
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Seleção brasileira ainda é assunto proibido para Mano Menezes. Cotado para assumir o lugar de Dunga após a eliminação na Copa do Mundo da África do Sul, o técnico do Corinthians garante que ainda não foi procurado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas reconhece que ter seu nome especulação como um dos candidatos à vaga o agrada bastante.

- É especulação. Tenho que tomar cuidado nessa hora para não ir além daquilo que se deve ir. Na nossa profissão nós não vivemos de especulação. Minha visão é que você precisa fazer o melhor onde está. Vou continuar fazendo isso. O caminho natural de todo profissional de um grande clube é pensar nisso (seleção) um dia. Mas já disse, sem desrespeito à seleção, que não acordo e não durmo pensando nisso. Não conseguiria fazer meu trabalho - disse.

O comandante alvinegro, porém, reconhece que o fato de aparecer como um dos nomes preferidos do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o deixa orgulhoso pelo trabalho que vem desempenhando nos últimos anos. Entretanto, tenta evitar a empolgação de quem pode assumir a equipe pentacampeã mundial.

- Não existe o "se" no futebol. Tenho uma visão objetiva sobre esses fatos. Eles vão tomar o caminho que devem tomar. Você não se coloca para lá ou para cá. A única situação objetiva é que você ver seu nome citado numa hora como essa traz bastante orgulho. É sinal de que o trabalho está bem encaminhado - afirmou.

Apesar de se mostrar desconfortável em falar sobre o assunto, o treinador admite que assumir a seleção iniciando o projeto para uma Copa do Mundo no Brasil não será fácil. Além dele, Luiz Felipe Scolari, Muricy Ramalho, Ricardo Gomes e Leonardo também aparecem como opções para o lugar de Dunga.

- Eu vejo como um cargo de risco. O técnico que ocupa essa posição tem uma noção clara disso. Quando você vive em risco só tem um caminho a percorrer para amenizar isso, que é o caminho das vitórias. Isso vale nos clubes e na seleção. Não tem nada de novidade em relação à obrigação de ganhar a Copa. Para o brasileiro, o Brasil sempre tem essa obrigação, independentemente de a Copa ser no Brasil ou agora na África do Sul - finalizou.

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