Lanterna do Brasileiro, America-MG dará 75% de ingressos ao Timão

Até ontem à noite, o Corinthians ainda não havia sido informado oficialmente sobre a divisão dos ingressos

No domingo, torcedores homenagearam o ex-presidente Lula durante partida no Pacaembu, zona oeste da capital paulista | Ricardo Nogueira
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O Corinthians, líder do Brasileiro com 58 pontos, vai jogar em casa sua próxima partida, embora a tabela da CBF o indique como visitante. O América-MG, adversário no domingo e, na teoria, mandante do jogo, resolveu destinar 40.134 ingressos, dos 53 mil postos à venda, para os corintianos.

Ainda segundo o clube, a torcida do América-MG terá direito a 8.417 entradas.

Os demais 4.449 bilhetes são de cadeiras cativas, numeradas e tribunas de honra e serão negociados "de acordo com a demanda".

Os ingressos serão vendidos em Belo Horizonte, Uberlândia e São Paulo. O único ponto de venda na capital paulista será o Pacaembu.

As vendas começam na quinta-feira. Os preços não foram alterados em relação aos outros jogos do América-MG. Os ingressos custarão entre R$ 20 e R$ 60.

Até ontem à noite, o Corinthians ainda não havia sido informado oficialmente sobre a divisão dos ingressos.

"Nós entramos em contato com o América, pedimos informações, nos oferecemos para ajudar, mas só teremos uma resposta amanhã [esta terça]", disse Lúcio Blanco, coordenador de arrecadação do Corinthians.

O jogo será realizado no Parque do Sabiá, em Uberlândia, reduto de torcedores corintianos em Minas Gerais e onde o América-MG só atuou uma vez no Brasileiro, ante o Santos -derrota por 2 a 1.

O clube, lanterna do Nacional com 25 pontos, tem usado a Arena do Jacaré, que fica em Sete Lagoas.

A outra exceção ocorreu na terceira rodada. O América-MG mandou o jogo contra o Internacional no estádio Morenão, em Campo Grande. Com a maior parte da torcida contra, perdeu por 4 a 2.

O jogo contra o Corinthians pode selar o rebaixamento do América-MG para a Série B.

No site do clube mineiro,o cartola Marcos Salum justifica a escolha por Uberlândia como uma forma de "levar o América para o interior".

O dirigente, porém, reconhece que em Sete Lagoas o time estava jogando "para públicos muito pequenos".

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