Neste sábado, às 16h (horário de Brasília), o Manchester City disputará a segunda final da UEFA Champions League de sua história no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, contra a Inter de Milão. Para o clube, esta é uma oportunidade única de superar os desafios passados e conquistar o título europeu pela primeira vez em seus 129 anos de história.
A trajetória até a final foi repleta de obstáculos para os Sky Blues. Desde os primeiros passos no futebol inglês até se tornar uma verdadeira potência, o Manchester City enfrentou diversos desafios ao longo do tempo. Agora, eles buscam apenas a coroação máxima que o esporte pode oferecer. Confira uma análise detalhada de todo o percurso do Manchester City até a final da Champions League.
A situação do Manchester City acabou piorando nos anos seguintes. Na temporada 1997/98, o clube foi rebaixado para a terceira divisão do futebol inglês. Na antiga Football Division Two, o clube enfrentou dificuldades para retornar à segunda divisão. Após terminar em terceiro lugar na tabela geral, o City se classificou para os playoffs e conquistou o título em uma emocionante disputa no Estádio de Wembley, vencendo o Gillingham nos pênaltis após um empate por 2 a 2.
No ano seguinte, o Manchester City conseguiu voltar à Premier League, dessa vez sem a necessidade de passar pelos playoffs. Os Sky Blues terminaram como vice-campeões da Football Division One, a segunda divisão, ficando apenas dois pontos atrás do Charlton Athletic, o campeão (91 pontos contra 89).
Durante os anos 2000, o Manchester City conseguiu se estabelecer como um clube da primeira divisão, apesar de ter sofrido outro rebaixamento na temporada 2000/01. Os Citizens retornaram à Premier League na temporada 2002/03, marcando o início de uma nova era. Emocionante foi a despedida do antigo estádio Maine Road, onde o City jogou por mais de um século, com uma vitória por 3 a 1 sobre o Manchester United no clássico local, encerrando um jejum de 13 anos sem vitórias no Derby.
O novo estádio, o Etihad Stadium, foi inaugurado, trazendo consigo uma sensação de modernidade e grandeza, representando o início de uma nova fase para o clube. No final da década, o Manchester City enfrentou dificuldades financeiras e foi vendido ao Abu Dhabi United Group, propriedade do Sheik Mansour. A partir desse momento, as coisas começaram a mudar: contratações de jogadores de renome, como Emmanuel Adebayor, Carlos Tévez, Kolo Touré, Roque Santa Cruz e o brasileiro Robinho, que veio do Real Madrid, foram feitas. No entanto, inicialmente, os resultados não foram muito positivos. Ao final da temporada 2008/09, o Manchester City terminou em 10º lugar na tabela, com 50 pontos.