O lutador Maguila, falecido nesta quinta-feira (24) aos 66 anos, será velado em cerimônia aberta ao público em São Paulo. O velório ocorrerá nesta sexta-feira (25), das 8h às 12h, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), localizada na avenida Pedro Álvares Cabral, 201, região do Ibirapuera, zona sul da capital.
Após o velório, o corpo de Maguila seguirá em cortejo para São Caetano do Sul, onde haverá uma cerimônia na Ossel, na av. Goiás, 459. Maguila, nome de nascimento José Adilson Rodrigues dos Santos, sofria de encefalopatia traumática crônica (ETC), doença semelhante ao Alzheimer causada por golpes repetitivos na cabeça, condição comum entre ex-boxeadores, segundo informou sua esposa, Irani Pinheiro.
Uma nota oficial foi divulgada nas redes sociais de Maguila: "É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Adilson Maguila, uma figura emblemática e muito querida dentro e fora do ringue. Deixa um legado inestimável no esporte e na vida de muitos brasileiros. Maguila permanecerá vivo em nossas memórias e corações".
O comunicado diz que os detalhes sobre o velório e o sepultamento para que "amigos e familiares possam prestar suas últimas homenagens" serão divulgados em breve: "Neste momento de luto, pedimos que respeitem a privacidade da família e que enviem suas condolências e solidariedade de forma respeitosa. Agradecemos a compreensão de todos".
DOENÇA NEURODEGENERATIVA
Maguila residia há mais de sete anos em uma clínica em Itu, no interior de São Paulo. Até sua morte, conviveu com a "demência pugilística," uma doença neurodegenerativa progressiva e incurável, diretamente associada aos inúmeros golpes recebidos ao longo de suas duas décadas de carreira no boxe.