Macris em ação pelo Minas (Créditos: Divulgação/Itambé/Minas )
Pelo quarto ano consecutivo, a levantadora Macris comandará o Itambé/Minas (MG) na Superliga Banco do Brasil feminina de vôlei. Identificada com a torcida mineira, a jogadora de 31 anos vive um dos melhores momentos na carreira e sabe da importância desta temporada na busca por uma vaga nos Jogos de Tóquio, em 2021. MVP da temporada 18/19, a levantadora se manteve ativa durante a quarentena e já iniciou os treinos com a equipe de Belo Horizonte (MG). A jogadora conversou com o site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) sobre a nova temporada, planos para o futuro, Jogos de Tóquio, pandemia e falou do carinho pelo Itambé/Minas.
Você vai disputar a quarta temporada seguida no Itambé/Minas. O que esse clube tem de especial e quanto a equipe mineira colaborou para a evolução da Macris como jogadora?
O Minas é um clube tradicional e que respira o esporte, então, além de termos à nossa disposição uma excelente estrutura e todo um trabalho qualificado, estamos em contato diário com o esforço e dedicação dos atletas de outras modalidades e categorias, criando um ambiente ainda mais inspirador e motivante na busca pelos objetivos. Esse clube ficará marcado sempre de forma especial para mim, tive a oportunidade de jogar pela primeira vez campeonatos sul-americanos, Mundiais de clubes, semifinais e final de Superliga. Essa trajetória me trouxe grandes oportunidades de crescimento e aprendizado que contribuíram muito para minha evolução como atleta.
Como você vê o Itambé/Minas para essa temporada e qual a sua expectativa para a Superliga 20/21?
Com muito trabalho e dedicação vejo a construção de uma equipe forte e competitiva, que irá buscar sempre os melhores resultados. Espero uma Superliga competitiva e de crescimento, enfrentando os novos desafios que a pandemia impôs a todos nós e se fortalecendo diante das situações adversas e adaptações necessárias ao "novo normal".
Você vai viver mais um ano decisivo na luta por um lugar na equipe que vai participar dos Jogos de Tóquio. Como a Macris está lidando com isso?
Eu quero estar preparada para contribuir com o grupo da melhor maneira possível, caso a oportunidade apareça. Para isso o meu foco é no trabalho diário, evolução constante e a cada dia ser melhor que a minha versão de ontem. Estou trabalhando e me dedicando em todos os aspectos.
Como você tem lidado com a pandemia da COVID 19? O que você tirou da quarentena até esse momento?
Diante de situações difíceis como essa, procuro sempre tentar encontrar as oportunidades de aprendizado, então, tem sido um período de grandes reflexões para mim. Voltar esse olhar para dentro tem me ajudado a identificar, valorizar e agradecer pelos aspectos positivos, e tomar consciência dos pontos que podem ser melhorados. Vejo que essa quarentena tem sido um convite para praticarmos a auto responsabilidade, adquirindo consciência do impacto das nossas escolhas diárias.
O que a Macris espera do futuro no voleibol?
Espero sempre ver o crescimento desse esporte que amo em todos os aspectos. Cada geração tem novos desafios para enfrentar e se reinventar diante deles. Mas acima de tudo acredito na vontade que os jovens atletas têm de crescer e no amor por esse esporte maravilhoso. Espero sempre um futuro vitorioso e de qualidade para o voleibol brasileiro, e que ele possa impactar muitas vidas positivamente. E quanto a mim, estarei sempre me dedicando, procurando evoluir, compartilhar experiências, contribuir de alguma forma, me adaptar as novas situações e seguir jogando até onde eu possa me manter em alto nível com a parte técnica, física e mental em equilíbrio.