Presente ao sorteio do Mundial de Clubes da Fifa, do qual é parte do comitê organizador, o presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, lamentou a forma como se deu a saída do jogador Paulo Henrique Ganso do clube na transferência para o São Paulo. E afirmou que o jogador preferiu ganhar menos no time rival do que ganharia na equipe da Vila Belmiro.
O dirigente santista, que afirmou ter acompanhado a negociação pela internet, ainda explicou que agiria de forma diferente dos são-paulinos se tivesse interessado em um jogador. E não gostou do fato de o clube da capital paulista ter tirado uma foto de Ganso com a camisa do clube antes de a negociação ser totalmente fechada.
"Pelo que anunciaram, ele vai ganhar R$ 350 mil. Uma das propostas que fizemos foi de R$ 420 mil livres das negociações dele de marketing", afirmou o dirigente.
Luís Álvaro admitiu que "preferia que Ganso tivesse saído de outra forma do clube". Mas descartou tirar qualquer das pinturas ou homenagens ao jogador feitas no CT ou no Estádio da Vila Belmiro. Segundo ele, o jogador ainda faz parte da história do clube.
O que deixou o dirigente santista insatisfeito, ainda que de forma velada, foi a forma como agiram os são-paulinos. "O São Paulo tem o seu jeito. É um estilo. Quanto tenho interesse em um jogador, ajo de uma forma diferente. Mas isso faz parte do futebol"
Também afirmou que não permitiria que um jogador que chegasse ao Santos tirasse foto com a camisa do clube antes da assinatura.
Outra consequência da negociação para a transferência de Ganso é o fim do relacionamento do clube com o Grupo Sonda (DIS). O grupo de investimento, que detém parte dos direitos sobre Neymar, já tinha dito que não pretendia negociar com o clube da Baixada Santista.
"Veremos o último capítulo do DIS no Santos. Não há mais clima para parcerias", afirmou Luis Álvaro.