No dia primeiro de maio de 2005, os torcedores que lotavam o Camp Nou para a partida do Barcelona contra o Albacete, pelo Campeonato Espanhol, puderam acompanhar o que seria um gol histórico para a equipe catalã. Após tabela com o melhor jogador do mundo na época, Ronaldinho Gaúcho, um tímido e franzino argentino de cabelos longos mostrou frieza para encobrir o goleiro rival e fazer o seu primeiro gol pelo clube. Esse foi o cartão de visitas de Lionel Messi ao mundo do futebol. Tinha 17 anos. Informações do GloboEsportes.com
Quis o destino que, exatos 14 anos depois, aquele jogador que era apontado como uma das maiores promessas formadas nas categorias de base da famosa La Masia chegasse à impressionante marca de 600 gols em 683 jogos com a camisa culé (média de 0,88), graças a uma bela cobrança de falta contra o Liverpool, em semifinal da Liga dos Campeões.
Aos 31 anos, Messi já marcou um total de 665 gols na carreira, sendo 65 pela seleção argentina. Esses números deixam o camisa 10 como maior artilheiro da história tanto do Barcelona quanto de seu país. O Estado fez um levantamento que mostra todos esses gols.
De acordo com os dados da carreira de Messi, a melhor temporada do cinco vezes melhor jogador do mundo (2009, 2010, 2011, 2012, 2015) quando o assunto é bola na rede foi em 2012, quando ele marcou 91 gols, sendo 79 pelo Barça e 12 pela seleção argentina. Das 427 partidas nas quais balançou as redes, em 129 oportunidades ele fez ao menos dois gols. Em 45 delas, marcou três. E em cinco jogos Messi conseguiu chegar os quatro gols. Uma marca impressionante. Mas ele foi além. Em uma ocasião, em 2012, contra o Bayer Leverkusen, o camisa 10 alcançou os cinco tentos em 90 minutos. O jogo era válido pela Liga dos Campeões e terminou em 7 a 1 para a equipe espanhola.
O próprio Barcelona exaltou o número histório do craque nas redes sociais em uma publicação que mostra a evolução dos gols de seu melhor atleta em comparação com outros jogadores que são os maiores artilheiros de suas respectivas equipes, como Gerd Müller, do Bayern de Munique, e Ian Rush, do Liverpool. Messi já deixou todos eles para trás.