Flamengo e River Plate farão a decisão da Copa Libertadores neste sábado. O embate coloca um clube em franca ascensão esportiva diante de um time que já se consolidou como uma das potências do continente sul-americano, mas os dados financeiros mostram uma realidade completamente distinta, conforme revelou estudo da Sports Value. Com informações da Gazeta Esportiva.
A Conmebol liberou na terça (19) o segundo lote de ingressos para a final da Copa Libertadores entre Flamengo e River Plate (ARG), no estádio Monumental, em Lima, no Peru.
São 4.200 lugares disponíveis nesta etapa, todos para os setores gerais das arquibancadas, não destinados à torcidas específicas. Destes, 1,2 mil serão da categoria 1, setor mais caro, na lateral do gramado, e que custa US$ 250 cada (mais de R$ 1 mil). O restante é para a categoria 2, na lateral oposta, e pode ser comprado por US$ 150 (R$ 630).
A compra é feita exclusivamente pelo site oficial da competição (https://www.eventim.com.br/campaign/libertadores-pt/). A final está marcada para o próximo dia 23, e é possível chegar a Lima tanto de avião quanto de ônibus.
Arrecadação
O Flamengo encerrou 2018 com uma receita de US$ 140 milhões (cerca de R$ 543 milhões na cotação da época), e, em nove meses deste ano, já arrecadou US$ 167 milhões (por volta de R$ 700 milhões na cotação atual).
Potencializado pelas verbas vindas do título continental, o River Plate obteve receitas de US$ 58 milhões (cerca de R$ 225 milhões na cotação da época), ou 2,1 bilhões de pesos, durante todo 2018, quantia três vezes inferior se comparada com a angariada pelo Mengão só nesta temporada. Em 2015, o clube argentino arrecadou 1 bilhão de pesos, ou US$ 113 milhões à época.
A alta arrecadação rubro-negra é potencializada pelos mais de US$ 57 milhões (cerca de R$ 240 milhões na cotação atual) pagos pela televisão, outros US$ 24 milhões (por volta de R$ 100 milhões) do sócio torcedor e bilheteria, e por volta de US$ 22 milhões (em torno de R$ 92 milhões) em patrocínios.