Justiça tira Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF e nomeia interino

Desembargadores entenderam que MP não tinha legitimidade para celebrar TAC por confederação

Justiça tira Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF e nomeia interino | Foto: Thais Magalhães/CBF/Divulgação
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Ednaldo Rodrigues foi afastado, nesta quinta-feira (7/12), do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Decisão cabe recurso e entidade deve recorrer. José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), assume o cargo de maneira provisória. 

A decisão invalida todas as assembleias que elegeram Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF. A votação terminou com três votos a zero pela destituição do presidente da CBF. Haverá uma nova eleição em 30 dias. Votaram pela destituição o relator Gabriel Zéfiro e os desembargadores Mauro Martins e Mafalda Luchese. 

Segundo os desembargadores, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público do Rio de Janeiro e a CBF em março de 2022 é ilegal. Porque o órgão não ter legitimidade para se interferir nos assuntos internos da Confederação por se tratar de uma entidade privada. Termo resultou na eleição de Ednaldo. A Justiça pode decidir pela anulação da eleição de Ednaldo Rodrigues e todos seus oito vice-presidentes. 

O pleito ocorreu em 22 de março de 2022. Porém, no melhor cenário, a ação pode ser invalidada e Ednaldo ficar com seu mandato preservado. Em 2021, a CBF teve sua eleição anulada pela Justiça do Rio de Janeiro após o então presidente eleito Rogério Caboclo ser afastado por denúncias de assédio.

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