A Justiça de São Paulo mandou ofício na última sexta-feira (4) para que o pai de Neymar e o condomínio Residencial Alphaville 2 sejam intimados para tomarem ciência da vistoria a ser realizada na mansão do jogador, localizada na cidade de Barueri. O local é alvo de briga judicial entre as partes por conta de obras realizadas no espaço. As informações são do UOL.
O tribunal agendou para o dia 26 de abril a visita de uma perita no imóvel, a fim de constatar eventuais irregularidades na reforma. O fato gerou um longo conflito entre o condomínio e a família do camisa 10 da seleção brasileira.
Caso sejam comprovadas pela perícia, eventuais anormalidades devem, inclusive, iniciar uma nova briga judicial envolvendo o jogador, já que seu pai ameaçou, no processo, devolver a mansão.
A mansão da família de Neymar em Alphaville virou alvo de um processo na Justiça em maio de 2021. A Associação Residencial Alphaville 2 ingressou com ação contra o pai do jogador, Neymar da Silva Santos, por obras realizadas no local que incomodaram a administração do condomínio.
No processo, os advogados de Neymar pai afirmaram que as obras foram realizadas pelos antigos proprietários. O pai do atleta afirmou ser vítima no caso, pois diz que adquiriu o imóvel pronto e acabado, sem ter realizado qualquer reforma. Ele quer romper o contrato de compra da mansão caso irregularidades sejam confirmadas.
O tribunal, entretanto, considerou que os novos donos são os responsáveis, já que eventuais irregularidades acompanham a construção quando ela é transferida para um novo dono. Caso seja comprovado que os antigos proprietários são culpados, a juíza aconselhou Neymar pai a mover ação autônoma contra os mesmos. Ela ainda afirmou que não restam dúvidas que Neymar é o atual dono do imóvel.
A mansão foi adquirida pela família do atleta em 2020 e é nela que a irmã do jogador mora. O valor do imóvel na escritura é de R$ 2,1 milhões —valor pago pelo antigo proprietário. O que foi pago por Neymar não foi divulgado. Na internet, é possível encontrar casas no condomínio por até R$ 7 milhões.