A Justiça do Rio de Janeiro emitiu uma ordem de busca e apreensão de uma Mercedes-Benz adquirida pelo jogador pelo jogador Thiago Maia por R$ 4,3 milhões. O negócio envolvendo o meia do Flamengo gerou um processo contra um banco e uma concessionária de carros. O veículo já não está mais com o jogador e encontra-se em São Paulo.
O jogador adquiriu o carro em janeiro, mas em maio foi surpreendido ao saber que o veículo estava com uma restrição de penhora e circulação devido a uma ação criminal por estelionato. Diante disso, o atleta decidiu buscar a Justiça e acusar os vendedores de falsificação, fraude e sonegação fiscal.
O volante do Flamengo efetuou o pagamento de R$ 4,3 milhões pelo carro, utilizando como parte do pagamento uma Dodge Challenger e uma BMW X6. Além disso, Thiago Maia financiou o restante do valor, equivalente a R$ 1,7 milhão.
O banco envolvido solicitou segredo de Justiça no processo, mas seu pedido foi negado pelo tribunal. Além disso, o juiz determinou que os réus devem quitar a dívida com o atleta em até 5 dias. À coluna de Diego Garcia, o representante de Maia afirmou que ele é vítima neste caso, pois comprou um carro que não havia sido devidamente pago à loja.
Em maio, um indivíduo se aproximou do jogador, alegando ser o proprietário do veículo, que havia sido deixado em consignação na loja para ser vendido. Porém, o suposto dono do veículo não recebeu o valor acordado e também contestou a autenticidade da assinatura no certificado de registro de venda.
O atleta Thiago Maia relatou à Justiça que tentou desfazer o negócio, no entanto, os proprietários do estabelecimento adiaram a resolução do conflito, até que, eventualmente, encerraram suas atividades. Eles deixaram de responder aos telefonemas ou e-mails enviados por ele.