O ex-jogador Léo Moura, conhecido por sua trajetória no Flamengo, sofreu uma nova derrota na Justiça no processo que determina sua saída, junto com sua família, da mansão onde residem no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na última semana, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) rejeitou, por unanimidade, o recurso de Léo Moura e sua esposa, mantendo a decisão em segunda instância.
A sentença favorece a empresa Lemam Medicamentos e Cia Ltda., que comprovou ter adquirido o imóvel em um leilão. Conforme o voto do desembargador Marcelo Marinho, o ex-atleta e sua família têm 30 dias para desocupar a propriedade. Se não cumprirem a ordem judicial, podem enfrentar um processo de desocupação forçada. Léo Moura ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.
O caso teve início em abril de 2024, quando a Lemam, representada pelo advogado Thiago Nicolay, entrou com uma ação na Justiça alegando ter comprado a mansão em um leilão extrajudicial, após o imóvel acumular dívidas do proprietário anterior. A 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca determinou a desocupação imediata do local.
No entanto, em maio, Léo Moura conseguiu uma liminar que adiou a desocupação até a análise do caso em segunda instância, sob o argumento de que não tinha conhecimento da validade do leilão. Agora, com a decisão desfavorável dos desembargadores, o ex-jogador tem novamente o prazo de 30 dias para deixar a mansão, sob risco de medidas judiciais caso não cumpra a determinação.
Carreira no futebol
Léo Moura, ex-lateral direito, teve uma carreira marcada por passagens em grandes clubes do futebol brasileiro. Revelado pelo Botafogo, ele também defendeu equipes como Palmeiras, São Paulo, Flamengo e Grêmio. No Flamengo, onde jogou de 2005 a 2015, Léo Moura viveu seu auge, conquistando títulos de grande relevância, como o Campeonato Brasileiro de 2009, as Copas do Brasil de 2006 e 2013, além dos Campeonatos Cariocas de 2007, 2008, 2009, 2011 e 2014. Após uma breve passagem pelo Botafogo-PB, ele encerrou sua carreira em 2020.