Líder da oposição do Vasco, Julio Brant concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira, na Barra da Tijuca, para comentar as denúncias de que o clube está sofrendo com saques. O executivo já prestou queixa na 17ª Delegacia de Polícia, em São Cristóvão, e garantiu que se for comprovado o ataque ao patrimônio do clube, vai fazer o possível para punir os responsáveis.
- Fomos à delegacia e já tem policiais em São Januário para averiguar a denúncia. Pode ter certeza de que, se for confirmado esse saque, vamos cobrar as punições na Justiça - afirmou.
Ele ainda destacou que a oposição, caso assuma a presidência do Vasco, vai combater os novos contratos que estejam sendo assinados pelo clube com fornecedores, empresários de jogadores e funcionários. Segundo Brant, há rumores de que a atual diretoria estaria fazendo negócios negativos para o clube deliberadamente.
- Se houver uma venda estranha, um contrato com valores fora da realidade, vamos à Justiça. Tenho certeza de que qualquer juiz estará do nosso lado. Fizemos de tudo para que houvesse uma transição pacífica. Pensamos até em fazer uma cláusula de confidencialidade, para que isso ocorresse em segredo - destacou.
Brant conta com a anulação dos votos da urna 7, feita pela Justiça, para assumir o Vasco semana que vem. O mandato atual de Eurico Miranda tem duração até a próxima terça-feira. Segundo ele, falta ética em quem negocia com o Vasco no atual momento do clube.
- Tivemos conversas interrompidas porque as empresas não querem conversar conosco enquanto isso não for resolvido. Isso é o correto. Mas ética não é comprada na esquina. Estamos vendo a Diadora em meio a um conflito. Os clubes não deveriam fazer negócio com o Vasco na situação atual - frisou.
Em meio ao acirramento da crise institucional do Cruz-maltino, o Vasco negociou Madson com o Grêmio e deve também transferir Mateus Vital para o Corinthians.