Duas semanas depois de criticar publicamente a diretoria do Palmeiras pela economia para contratar o tão sonhado camisa 9, o técnico Luiz Felipe Scolari criou um novo atrito interno com outra polêmica relacionada a cortes financeiros: a demissão de funcionários. Segundo afirma neste domingo o jornal Folha de S. Paulo, o treinador se irritou ao ser informado da saída de dois dos 15 membros do estafe de apoio, entre eles a nutricionista Alessandra Favano - antes, o clube havia reduzido de 25 para 15 os funcionários concentrados no hotel.
Na véspera do duelo contra o Santo André, disputado neste sábado e que acabou com o empate sem gols, Felipão se revoltou com a decisão da diretoria e até se recusou a ir para a concentração. Irritado, teria dito a pessoas próximas que Alessandra iria em seu lugar, por ser mais importante para o time.
O treinador, que já expôs a insatisfação com a atual diretoria pela demora em contratar, alega que já fez a sua parte para reduzir despesas, aceitando negociar alguns atletas, como foi o caso do zagueiro Danilo, e acertando a chegada de jogadores mais baratos, como o lateral Cicinho.