Jogo político faz Mercedes “declara guerra” à RBR

Dirigente da Mercedes diz que faltou fair play da equipe austríaca em protesto que fez Hamilton ser punido

Christian Horner e Toto Wolff, chefes de RBR e Mercedes | Getty Images
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O jogo político agressivo da RBR no GP Áustria fez com que o chefe da Mercedes, Toto Wolff, "declarasse guerra" à equipe rival. A declaração foi dada em entrevista após à corrida, quando o dirigente foi questionado a respeito do desafio que seria enfrentar a equipe austríaca dentro e fora das pistas na temporada 2020. Informações do site GloboEsportes.com

- Com protesto na sexta (sobre o DAS) teve fair play, mas não no domingo. Voltar no domingo de manhã para alterar uma decisão do dia anterior... Mas se você tem novas evidências, e a regra permite, você precisa aceitar tomar no queixo. Mas, voltando a sua pergunta, as luvas estão tiradas (expressão derivada do inglês "the gloves are off" e que significa o início de uma disputa agressiva, oriunda do boxe) - afirmou Wolff

As investidas da RBR começaram já na sexta-feira de treinos livres, primeira vez que os carros ia à pista desde os testes de pré-temporada em fevereiro. No fim do dia, a equipe dirigida por Christian Horner entrou com um protesto formal junto à FIA questionando a legalidade do "DAS", sistema inovador da equipe alemã. Mas o pedido da equipe austríaco foi rejeitado.

No dia seguinte, no treino classificatório, Lewis Hamilton foi absolvido de não ter diminuído a velocidade sob bandeiras amarelas após Bottas escapar da pista. O atual campeão alegou que a poeira o atrapalhou, além de a FIA admitir que o piloto recebeu "sinais contraditórios" dos fiscais de prova, já que bandeiras verdes e amarelas teriam sido mostradas ao piloto ao mesmo tempo.

A RBR esperou então o domingo de manhã para protestar contra a absolvição de Hamilton, apresentando novas evidências em relação ao caso. A FIA então aceitou as novas evidências como válidas e decidiu punir Hamilton com a perda de três posições no grid de largada, obrigando o piloto da Mercedes partir do quinto lugar.

Por fim, a pressão na FIA através da mídia para uma sanção maior ao hexacampeão após o acidente que tirou Alexander Albon da corrida no momento em que disputavam o segundo lugar. Helmut Marko pede, inclusive, a revisão de todo o sistema de punição usada na categoria.

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