Já se passaram quase cinco meses da tragédia com o voo da Chapecoense, em Medellín, na Colômbia, mas a saudade de Guilherme Biteco ainda é forte. O meia perdeu o irmão, Matheus, uma das 71 vítimas fatais da queda do avião, na qual só seis pessoas sobreviveram. Na noite de quinta-feira, o jogador balançou as redes e, enfim, conseguiu homenagear o irmão em campo. Mas ao levantar a camiseta com as fotos do ex-atleta, Biteco levou um cartão amarelo.
Como todos sabem, a regra diz que um atleta não pode tirar a camisas durante uma comemoração porque receberá cartão amarelo do árbitro. A mesma situação aconteceu com o uruguaio Edinson Cavani, em dezembro do ano passado, quando quis homenagear as vítimas após marcar um gol em um jogo do Paris Saint-Germain, O jornalista Rafael Henzel, um dos sobreviventes da tragédia, reclamou pelas redes sociais.
“Regra é regra.Mas Guilherme Biteco receber amarelo no gol do Paraná Clube por mostrar a camisa em homenagem ao irmão morto em 29/11 é brabo”, escreveu no Twitter.
Após a vitória do Paraná por 2 a 0 em cima do Vitória, pela Copa do Brasil, Biteco falou sobre o gol e a homenagem feita ao irmão em sua rede social.
“Vejo o pior de tudo acontecer, sem mais nem menos deus tirou você de mim, aí que triste fim eu sei que um dia eu vou te encontrar e para sempre eu vou te abraçar.... nem o tempo pode apagar tudo aquilo que a gente viveu, você e eu você e eu.. Te amo meu irmão @matheusbiteco77 segui me guiando!”, afirmou no Instagram.