O rebaixamento do Lyon para a segunda divisão do futebol francês gerou forte repercussão entre torcedores e ídolos do clube. Um dos nomes mais emblemáticos da história recente do time, Sidney Govou não poupou críticas ao empresário John Textor, dono da Eagle Football, grupo que controla o clube francês e também o Botafogo, no Brasil.
“Mais uma vez, John Textor nos enganou. Isso é inaceitável”, afirmou Govou. “Ele é um bom falador, sempre com belas palavras, mas no fim das contas, suas ações não acompanham o discurso.” Em tom de alerta, o ex-atacante ainda citou o clube carioca: “Se o OL afundar amanhã, ele voltará para o Botafogo e fará as mesmas besteiras por lá.”
Dívidas, protestos e recurso
A decisão de rebaixar o Lyon foi confirmada pela Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG), órgão responsável por supervisionar as finanças dos clubes na França. Segundo a imprensa local, a entidade não se convenceu das garantias apresentadas por Textor e o diretor Mickaël Gerlinger para sanar a dívida de 175 milhões de euros, valor que, somado ao passivo total da holding, chega a 500 milhões de euros.
Em nota oficial, o Lyon classificou a decisão como “incompreensível” e garantiu que vai recorrer para tentar reverter o rebaixamento. Enquanto isso, a torcida reage: membros da organizada Bad Gones espalharam faixas por Lyon pedindo a saída do empresário americano. A crise no clube francês acende um alerta também no Botafogo, onde Textor acumula polêmicas e instabilidades desde que assumiu o comando.