A vontade de ganhar é a mesma, o esforço terá proporções gigantes dos dois lados, mas apenas um seguirá. Grêmio e Santos estão entre os times mais fortes do país nesta temporada. Cada um ao seu estilo. Foram campeões no Rio Grande do Sul e em São Paulo e são semifinalistas da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), começam a luta por um lugar na decisão. É chegada a hora de confrontar as escolas. Ao mesmo tempo tão diferentes, mas com resultados parecidos.
O Peixe tem um futebol mais vistoso, com expressivos 106 gols no ano, um time moleque, vencedor e competente. De tanto atacar, por vezes a equipe do técnico Dorival Júnior paga por isso. Faz muitos gols, média superior a três por partida, mas também dá espaços e sofre outros tantos - são quase dois por jogo.
No Olímpico, Silas conseguiu manter a velha tradição da força gaúcha de jogar futebol, mas sem abandonar o jogo vertical. O Tricolor é mais sério, mais objetivo, e se preocupa muito com a defesa.
Aqui no Sul, o futebol é mais pegado. Mas o Grêmio está conseguindo marcar forte e, com a bola, jogar bem, porque tem jogadores com técnica, com habilidade. Nosso time não é de craques. Tem que ter uma entrega de todos os jogadores. Somos melhores com todos correndo. E é assim que o torcedor do Grêmio gosta - avaliou o meia Hugo.
Dorival sabe o tamanho da encrenca e está atento. O treinador do Santos tem uma definição precisa sobre o adversário.
- O Grêmio conseguiu conciliar uma forte marcação com um ataque muito forte e poderoso. É um ingrediente a mais para ficarmos alertas. O Grêmio não é pautado na força ? analisou o santista