Gabigol combina com a Copa do Brasil. Com 18 gols, o camisa 10 é o maior artilheiro do Santos na história da competição, com cinco a mais que Neymar, o segundo colocado. O atacante tenta explicar a sorte nesse torneio.
“É difícil explicar o motivo. É algo que o Jair falou, competição curta e várias decisões. Temos que dar o máximo. Se saíssemos com 1 a 0 para eles (Luverdense), seria complicado lá. E 5 a 1 também será complicado, é longe, talvez o campo não seja tão bom. É difícil explicar (sorte na Copa do Brasil), mas pode ser pelas decisões. E decisões eu gosto”, disse Gabriel, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, no CT Rei Pelé.
Depois de conviver com a pressão do torcedor, Gabriel fez três gols na goleada por 5 a 1 sobre o Luverdense, nesta quinta, na Vila Belmiro. O Menino da Vila não se incomoda com a cobrança e entende sua responsabilidade no elenco.
“É normal a torcida pegar no meu pé. Sou jogador que tenho mais nome, normal direcionar a mim, jogador que esperam tanto. Eu levo numa boa, sem problemas. Meu foco é ajudar o Santos. Nem sempre com gols, mas me doando bastante, como sempre faço. Sempre dou meu máximo”, explicou.
No bom desempenho diante do Luverdense, Gabigol teve uma mudança no posicionamento. Ele começou o jogo aberto pela direita, com liberdade para aparecer em todos os lados do campo.
“Eu conversei com o Jair, a gente decidiu que eu começaria aberto, mas com mobilidade. No primeiro gol eu tava pela esquerda e Sasha como centroavante. Não precisa ter um rótulo, de ponta ou centroavante, nosso time é versátil. O que pode fazer a gente ter mais mobilidade é trocar de posição e fizemos muito bem isso”, concluiu.
Com Gabigol novamente em alta, o Santos voltará a campo para enfrentar o Paraná, no domingo, às 19h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela quinta rodada no Campeonato Brasileiro.