Na noite desta segunda-feira, o atacante Gabigol abordou o interesse do Corinthians em contar com seu talento. O ídolo do Flamengo expressou sua gratidão pelo carinho recebido da Fiel Torcida e, mesmo tendo um ano de contrato restante com o Rubro-Negro, manteve seu futuro em aberto.
"Tenho mais um ano de contrato com o Flamengo. Encaro a realidade de frente. Agradeço muito pelo carinho; tem sido incrível, meu telefone... Estou em São Paulo há três dias, vou a restaurantes e os corintianos vêm falar comigo... Tem sido incrível. Conversei com o Flamengo sobre renovação, não foi assinada, e encaro a realidade. Tenho mais um ano de contrato, pode ser meu último ano com a camisa do Flamengo, vamos ver o que acontecer, quero que seja especial", compartilhou o atacante no programa Podpah.
"Isso não significa que eu vá ou que eu não vá (ao Corinthians); não sei o dia de amanhã. Tenho mais um ano de contrato com o Flamengo, mas não sei o que vai acontecer. Neste último ano, quero que as coisas mudem; meu último ano não foi como deveria ser", acrescentou o atacante.
Questionado sobre a possibilidade de jogar no Corinthians, o atacante do Flamengo elogiou o apoio incondicional da torcida alvinegra e destacou que seu estilo se encaixaria bem com o perfil do clube.
"Respeito todos os times. Acho a torcida do Corinthians incrível; ela canta durante os 90 minutos. Isso é incrível!" comentou. "Acredito que seria uma boa combinação (jogar no Corinthians), pela torcida apaixonada, pela atmosfera única, o cenário excepcional", acrescentou.
Gabigol reforçou que enfrentou grande parte da última temporada lidando com lesões, o que afetou seu desempenho. Mesmo assim, encerrou o ano de 2023 com 20 gols marcados.
"Tive uma lesão no adutor durante o Mundial. Eu a tratei, mas era uma sequência de finais, era crucial estar em campo, eu não queria abandonar meus companheiros... Eu deveria ter parado. Mas muitas coisas estavam acontecendo. Em fevereiro, eu parei, mas como tínhamos Recopa, Brasileiro e foi, foi, foi... Este ano teve datas Fifa, então eu tratava nas pausas, mas nunca fiquei 100%. Foi uma escolha feita em consenso. Não me lembro da última vez que joguei sem dor. Mas foi um risco assumido, e faço parte disso", concluiu.