Flávia Saraiva, a Flavinha, é ouro e prata na ginástica artística

Flávia Saraiva, a Flavinha, é ouro e prata na ginástica artística

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A altura não importa. O talento de Flávia Saraiva a faz olhar para as rivais de cima para baixo na ginástica artística. Neste domingo, a Pequena Notável brasileira brilhou mais uma vez nas Olimpíadas da Juventude, em Nanquim, na China. Depois da prata na final do individual geral, desta vez a baixinha de 1,31m abocanhou duas medalhas de uma só vez. Disputando as finais da trave e do solo, ela conquistou a prata no primeiro exercício e o ouro no segundo, sua especialidade. A vitória coroa a trajetória da menina que chegou à China como substituta da ginasta Rebeca Andrade, do Flamengo e dona da vaga, mas que machucada não pôde competir.

Flávia fez 14.000 pontos na trave, ficando atrás apenas da chinesa Yan Wang. No solo, ela anotou 13.766 pontos, vencendo a russa Seda Tutkhalyan, que fez 13.733, e a britânica Elissa Downie, com 13.466. - Estou muito feliz, é um dia que nunca vou esquecer na minha vida. Esperava um bom resultado, mas não três medalhas, talvez duas. Voltar para casa com três medalhas é muito bom. Fui bem na trave, estava concentrada e confiante. E no solo também. Isso representa muito para mim, fico muito feliz em representar o Brasil e conseguir ajudar o time com três medalhas - frisa Flavinha.

Flávia é campeã brasileira sub-16, e durante a semana também foi prata na final do individual geral. Primeira colocada na trave, com 14.050 pontos, e no solo, com 13.800, muito à frente da russa Seda Tutkhalyan, que ficou com o ouro na competição, a ginasta foi sexta no salto sobre o cavalo (13.900), quarta nas barras assimétricas (12.950) e terminou sua participação com 54.700 pontos.

O brilho de Flavinha

Flavinha chegou como uma das favoritas na disputa da trave neste domingo, um de seus aparelhos mais fortes. Dentro de casa, porém, a chinesa Yan Wang fez uma série não tão boa, mas com dificuldade muito maior que a da brasileira, anotando 14.633. Flavinha, com dificuldade 5.500, foi perfeita, com pontuação técnica maior, mas insuficiente para buscar o ouro: 14.000. No solo, porém, a brasileira foi à forra. Flavinha foi a sexta a entrar na disputa, e levantou a arquibancada chinesa, que já havia a aplaudido muito durante sua exibição na trave. Com a britânica Elissa Downie em primeiro, a russa Seda Tutkhalyan assumiu a ponta, e então foi a vez de Flávia. Tranquila, a pequenina executou com maestria sua série, levantando seu técnico. Com a pontuação 13.766, bastou esperar a alemã e a turca subirem ao tablado para festejar o ouro.

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