Ficar com a mesma camisa em todos os jogos sem lavar, se negar a beber um chope gelado, usar a mesma calcinha nas finais. São tantas superstições. Há quem vista a mesma cueca desde o título de 2019. Entre as outras que eles também destacam, não assistir o jogo ou evitar sair às ruas para não correr o risco de ver animais que sejam mascotes de outros clubes.
Assim vale tudo para ver o time do coração ser tricampeão da Libertadores.Flamenguistas revelam os segredos do tão esperado título de 2019, que esperam que dê certo também neste sábado em Guayaquil contra o Athletico-PR.
Bebida da galera
Maria Carolina Terra tem certeza que o título de 2021 não veio porque ela trocou a camisa das finais e concordou da bebida da galera não ser cerveja. A Rubro-Negra de 26 anos não nega as superstições.
Além das vestimentas, um fator importante para a filha Carol e o pai Cadu é a primeira coisa que eles veem nas ruas em dias de jogo do clube carioca.
No bicampeonato continental logo que acordou ela viu um urubu no prédio em frente ao dela, ali sabia que o Flamengo seria campeão da Libertadores:
— Eu fico sempre torcendo para ver urubu ou uma camisa do Flamengo, toda vez que vejo primeiro a do outro time a gente perde. Eu cheguei a fazer uma lista de notas porque meu namorado me pediu, ele achava que era coincidência e eu falei 'cara, não é'. Provei para ele. Meu pai também, em um jogo contra o Corinthians a primeira coisa que ele viu foram duas pessoas com a camisa deles e a mulher dele ainda mostrou um gavião na rua. Nem o jogo ele quis ver porque tinha certeza que ia perder — conta Maria Carolina.