A maior esperança do Flamengo não passa mais pelos gols de Paolo Guerrero, mas pela recuperação da fortuna investida na estrela do time. Membros da diretoria entendem que o atacante, que em três anos custaria R$ 41 milhões, pode se valorizar caso faça uma boa Copa América Centenário, em junho.
Aos 32 anos, o peruano se apresenta à seleção do país na segunda-feira, em meio ao inferno astral com a torcida rubro-negra. Com salários de R$ 650 mil e luvas parceladas ao longo do contrato, que geram custos mensais totais de R$ 900 mil, Guerrero tem custo muito maior que o benefício.
O jogador fez apenas dez gols pelo Flamengo e está longe de ser o goleador esperado pela torcida. Apesar da dedicação, há ainda a queixa de falta de identificação com as tradições do clube. Embora experiente, o atacante de 32 anos não exerce papel de liderança, e ainda demonstra instabilidade emocional durante as partidas.
A defesa por sua permanência passa pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello e o vice de futebol Flávio Godinho.