No primeiro jogo com operação própria no estádio da Ilha do Governador, o Flamengo colocou nos cofres R$ 209 mil do total de R$ 803 mil da renda na vitória sobre a Ponte Preta da última quarta-feira.
No total, na lista do borderô rubro-negro, os descontos comeram quase 69,3% da receita de bilheteria - o público total foi de pouco mais de 13 mil pagantes. No placar eletrônico, por sinal, houve erro na divulgação da renda, que apontou no dia R$ 788 mil.
O lucro do Flamengo seria de R$ 246 mil, não fosse penhora que o clube tem em todas as partidas - neste jogo, correspondente a R$ 36 mil. O custo de operação do jogo - estreia, que envolveu contratação 300 pessoas de segurança privada - foi de R$ 198 mil. Operação de trânsito, segundo informe do documento da Ferj, correspondeu a mais R$ 46 mil. Contas de consumo, outros R$ 50 mil de despesas. No total das despesas, os descontos chegaram a R$ 558 mil.
Apesar dos altos descontos, a comparação com a renda para 41 mil pessoas do Fla-Flu do primeiro jogo da decisão do Carioca no Maracanã mostra que a Ilha do Urubu se torna opção mais viável para o Flamengo, evitando prejuízos mesmo em jogo com público menor. Contra o Flu, o clube levou R$ 284 mil do total da renda de R$ 1,6 milhão, com despesas de R$ 1 milhão. Neste caso, porém, a renda líquida foi dividida entre as duas equipes. A diferença está na operação, que nesta partida da final do Carioca apontou custos de R$ 417 mil, com mais R$ 100 mil de aluguel, entre outras despesas.