Confira as armas de Flamengo e Ronaldinho na guerra jurídica.
O Flamengo alega que?
? Ronaldinho atentou contra a própria imagem durante o tempo em que esteve na Gávea, descumprindo uma cláusula do contrato que obrigava o jogador a preservar sua imagem, já que recebia [ou deveria receber] R$ 1 milhão mensalmente por ela. Assim, houve uma inadimplência por parte do meia-atacante. Por isso, dirigentes acreditam que podem cobrar dele a multa rescisória.
A defesa de Ronaldinho reage?
? declarando que mesmo no caso de o R10 ter se comportado mal, isso não muda o fato de que o Fla parou de pagar seus direitos de imagem, rasgando o contrato.
O Flamengo responde que?
? não conseguiu dinheiro para pagar os direitos de imagem, inicialmente a cargo da Traffic, porque Ronaldinho destruiu a própria imagem. E porque ele não cumpria compromissos com patrocinadores. O rubro-negro cita a não colaboração dele com campanhas da Duracell e da Unicef como exemplos.
A defesa de Ronaldinho rebate?
? afirmando que, se o Flamengo se sentiu prejudicado pelas atitudes do meia-atacante, deveria ter reagido na hora, com advertências e com a demissão por justa causa, desde que encontrasse motivos para isso. Reclamar depois de nada adianta.
O Flamengo dá o troco?
? ao assegurar que em pelo menos três oportunidades Ronaldinho foi advertido por escrito. Duas delas já com Zinho como diretor remunerado. Uma advertência, segundo o clube, foi no episódio em que um exame teria detectado quantidade significativa de álcool no sangue do atleta durante um treinamento. A outra na ausência de Ronaldinho na delegação que viajou para o Piauí. Nesse caso, ele poderia até ser demitido por justa causa, segundo os flamenguistas, mas se antecipou e entrou na Justiça contra o clube.
E a defesa de Ronaldinho?
? justifica que o astro não viajou para o Piauí porque sua paciência com os atrasos nos pagamentos foi enorme, mas acabou naquele momento, restando a ele entrar na Justiça para poder defender outro clube.