Por volta de 7h30m desta terça-feira, o ônibus do Flamengo parou no terminal de embarque do aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Logo que desceram os degraus do veículo rumo ao avião que os leva a Caracas, na Venezuela, os jogadores mostraram que ainda estão incomodados com as manchetes referentes ao "episódio Chatuba", em que a noiva de Adriano, Joana Machado, atirou pedras em carros de jogadores da equipe numa favela carioca.
Bruno, por exemplo, pegou rapidamente as malas e seguiu adiante, com o rosto fechado. Nada de palavras. Petkovic até parou. Mas não dispensou a indelicadeza ao responder a pergunta de como analisaria a possível volta ao time titular.
- Não analiso.
O sentimento de injustiça é compartilhado internamente. A comissão técnica considera que houve exagero nas críticas. Porém, uma torcedora das mais desavisadas não sabia que o "pequenino" problema pessoal de Adriano - como julgam os rubro-negros - fará com que o astro desfalque o time na competição prioritária do ano.
- Ué, cadê o Adriano? ? perguntou uma fã, ávida por uma f
oto com o Imperador.
Afastado pela diretoria, o atacante começa nesta terça-feira o treinamento intensivo para retornar aos campos no clássico contra o Vasco, domingo. Enquanto isso, o Flamengo encara 6h de voo ? em avião fretado ? até a capital venezuelana, distante 4.500km do Rio. O jogo contra o Caracas, pela segunda rodada da Taça Libertadores, será na quarta-feira, às 21h50m (de Brasília). O Rubro-Negro venceu o Universidad Católica por 2 a 0 na estreia.