Fla alega justa causa e não quer pagar Bruno; defesa prepara “guerra”

Dirigentes do Rubro-Negro teriam comunicado que entrariam com ação para rescindir contrato do goleiro, que está preso.

Goleiro Bruno está preso desde o segundo semestre de 2010. | Alex de Jesus/Reuters
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Preso desde julho de 2010, o goleiro Bruno pode estar prestes a receber um duro golpe do Flamengo. Dirigentes do Rubro-Negro teriam convocado uma reunião, na manhã de terça-feira para comunicar a representantes do goleiro que o clube entraria com uma ação para rescindir o contrato do atleta por justa causa.

O Flamengo também não estaria disposto a pagar as luvas, que deve desde 2006. Na reunião, estiveram presentes a presidente do clube, Patrícia Amorim, o ex-dirigente Marcos Braz, além de representantes do atleta.

O presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, o Capitão Léo, afirmou que não ficou sabendo da ação. Para o dirigente, essa atitude da presidente seria errada:

- Não fiquei sabendo de nada. Mas não faz nenhum sentido fazer isso agora. Ele está para sair, deixa ele voltar para o clube.

A possibilidade da ação por justa causa deixou o advogado do goleiro, Rui Caldas Pimenta, em estado de nervos. De acordo com o magistrado, caso seja concretizado, a diretoria do Flamengo poderia rasgar a bandeira do clube.

- Isso é totalmente inconstitucional, vão rasgar dinheiro se fizerem isso. Eles estão fazendo um pré-julgamento do rapaz, ele nem foi julgado e já estão condenando. A Patricia Amorim tem de entender que ela vai enfraquecer o seu mandato - disse o advogado.

Confiante de que Bruno sairá ainda este mês, Rui afirma que os torcedores do Flamengo já estão na expectativa para recebê-lo no clube.

- A torcida do Flamengo não é torcida, é um partido político.

Falo sempre com os chefes de torcida e eles sempre me dizem que estão esperando o Bruno dentro do clube - revelou.

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