Fim do sonho olímpico: Thiago Braz é suspenso por doping e está fora de Paris 2024

Thiago já estava suspenso desde 28 de julho de 2023, quando foi pego em um exame antidoping realizado em 2 de julho do ano anterior

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Ele só poderá retornar às competições em 27 de novembro deste ano | Wagner Carmo/cbat

Thiago Braz, campeão olímpico do salto com vara, enfrenta uma suspensão de 16 meses, o que o exclui das Olimpíadas de Paris 2024. A decisão foi tomada pela World Athletics, que acatou a violação das Regras Antidoping do Atletismo Mundial pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU). Thiago já estava suspenso desde 28 de julho de 2023, quando foi pego em um exame antidoping realizado em 2 de julho do ano anterior, testando positivo para ostarina, uma substância utilizada para ganho de massa muscular. 

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Ele só poderá retornar às competições em 27 de novembro deste ano, três meses após o término das Olimpíadas. Seu advogado, Marcelo Franklin, já entrou com um recurso na Corte Arbitral do Esporte, buscando uma redução na pena.

Marcelo Franklin, especialista em direito esportivo e antidoping, é reconhecido por casos notáveis, incluindo a defesa de Cesar Cielo em 2011. Ele também representou atletas como Etiene Medeiros, Ana Cláudia Lemos, Petrúcio Ferreira e recentemente o zagueiro Manoel, do Fluminense, em casos semelhantes envolvendo doping.

CONQUISTAS

Thiago Braz, aos 30 anos, é um dos principais nomes do salto com vara, com conquistas notáveis, incluindo o ouro olímpico no Rio 2016, uma medalha de bronze em Tóquio 2020 e uma prata no Mundial de Atletismo Indoor de Belgrado 2022.

A Unidade de Integridade do Atletismo solicitou originalmente uma suspensão de quatro anos para Thiago. Eles argumentam que o atleta agiu com imprudência e intenção indireta ao usar um suplemento conhecido por apresentar riscos à integridade. No entanto, o Tribunal Disciplinar não considerou a ação de Thiago como uma falha significativa, uma vez que ele teria sido orientado por sua equipe médica.

Embora a decisão tenha sido divulgada recentemente, o veredito foi dado em 20 de maio. A defesa de Thiago entrou com o recurso poucos dias depois, buscando um julgamento sumário. Ainda não há uma data definida para o julgamento, mas Marcelo Franklin espera que ocorra em até 15 dias.

A substância ostarina também levou a outras suspensões, como o caso do atleta britânico Chijindu Ujah, que resultou na perda de uma medalha de prata nos Jogos de Tóquio. A jogadora de vôlei Tandara também foi suspensa por quatro anos pelo uso da mesma substância.



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