Ferrari é obrigada a se desculpar após ter usado Muralha da China como pista de corrida

“É um lugar público e histórico, não sei por que foi usada como um espaço em um salão do automóvel”, afirmou um turista à emissora de televisão local.

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A fabricante italiana Ferrari foi obrigada a se desculpar publicamente após ter usado a Muralha da China como pista de corrida em um vídeo promocional, fato que acabou revoltando moradores, turistas e autoridades, informou nesta quarta-feira a imprensa chinesa.

No polêmico vídeo, que não contou com nenhum tipo de autorização, uma Ferrari 458 percorre parte da muralha como se estivesse na pista, incluindo muitas derrapagens e outros exibicionismos. A ideia dessa gravação era celebrar os 20 anos de atuação da empresa italiana no país asiático.

"É um lugar público e histórico, não sei por que foi usada como um espaço em um salão do automóvel", afirmou um turista à emissora de televisão local, enquanto o subdiretor de turismo, Jin Jiechun, culpava os responsáveis pela segurança e manutenção do monumento.

O escritório central da Ferrari na China, por sua parte, enviou um pedido de "profundas desculpas" e assegurou que a gravação foi produzida pela distribuidora Kuaiyi Automobile, que não tinha autorização para gravar o vídeo promocional.

Apesar da intenção de celebrar os 20 anos de atuação da Ferrari no país asiático, a realização do vídeo acabou ficando marcada pelos rastros dos pneus no alto da muralha, já que os funcionários da manutenção do monumento não conseguiram apagar.

A muralha foi construída no começo da dinastia Ming (1368-1644), que inicialmente tinha sua capital em Nankín. Posteriormente, os monarcas transferiram a sede imperial para Pequim.

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