Felipe está mais presente no dia a dia da Ponte Preta do que o cargo indica. Anunciado há três semanas como gerente de futebol, função normalmente mais ligada a trabalhos extracampo, o ex-jogador tem sido bastante participativo no gramado.
É comum ver Felipe ao lado de Jorginho, com papel importante na organização do treino e também em conversas sobre jogadores e estratégias para as partidas da Macaca no Campeonato Paulista. Apesar de gerente na teoria, ele funciona como coordenador na prática.
- Felipe, na realidade, é um coordenador técnico que me ajuda muito. Tem uma visão maravilhosa dentro de campo, do entorno, que é fundamental também, e dá muito suporte e apoio, levando nossas preocupações e necessidades junto à diretoria, ao Marcelo Barbarotti. Tem sido muito bom esse contato com ele - explicou Jorginho, em entrevista à PONTV.
O relacionamento dos dois é antigo, desde que Jorginho, então veterano, conheceu o garoto Felipe no Vasco campeão brasileiro e da Mercosul em 2000. A proximidade, aliás, foi fundamental para que o treinador aceitasse o desafio de assumir o lugar de Mazola Júnior na Ponte.
- O Felipe foi fundamental para o meu retorno. Quando pensaram no meu nome, já tinham me ligado ano passado, antes da vinda do Kleina, e o presidente relatou para o Felipe que eu não viria de novo. Ele falou para terem calma que iria conversar comigo. A gente se dá bem, jogou junto. Quando me ligou, disse que tinha o interesse e que o acordo seria questão de tempo.
Apesar dos poucos dias de trabalho conjunto, a dupla tem um desafio grande pela frente: colocar a Ponte Preta na fase decisiva do Paulistão. O time está em terceiro lugar no Grupo A, com dez pontos, cinco abaixo do RB Brasil. Restam quatro jogos para tirar a diferença, contra Botafogo-SP, São Bento, Guarani e Palmeiras.