O treinador da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, afirmou que sua expectativa é de que o time nacional deve estar quase pronto na competição da Copa das Confederações de 2013. Segundo ele, o time deve ter poucas mudanças para o Mundial.
"A expectativa de treinar a seleção já na Copa das Confederações é de idealizar 90%, 100% da equipe do Mundial. Vocês sabem que surgem muitos atletas de um ano para o outro. Há espaços que nós tempos podem ser preenchidos por outros jogadores. A Copa das Confederações vai nos dar um balizamento do que mais organização, mais jogadores. É uma oportunidade muito interessante para nós porque é a primeira no país", afirmou o treinador.
O treinador negou que tenha que se espelhar na forma de jogar do Barcelona porque os jogadores nacionais têm característica diferentes. "Para jogar como o Barcelona, teríamos que importar o Iniesta e o Messi. Temos que respeitar a característica dos nossos jogadores", declarou.
Ele ainda contou que a Copa das Confederações servirá para testar atletas jovens em partidas de alto nível, contra adversários fortes. Mas ele contou que ainda pretende observar e possivelmente convocar jogadores que já estiveram com a seleção em competições anteriores. Isso dá espaço para jogadores como Ronaldinho, que fez um bom Brasileiro pelo Atlético-MG. "Já comecei a observar alguns atletas", contou o treinador.
Anteriormente, ele já abrira a possibilidade de trazer veteranos de volta à equipe nacional. E agora, afirmou que também observará atletas no exterior. No Brasil, haverá auxiliares que poderão ajuda-lo na tarefa de ver o desempenho de cada um.
Felipão ainda deu a entender que pretende mudar a forma de jogar de Mano Menezes, embora vá utilizar a sua base. Lembrou que gosta de um jogador de referência como centroavante na área, enquanto a seleção nacional tem atuado sem um homem fixo à frente. Mas Felipão não descartou manter o atual sistema com jogadores de maior mobilidade na frente.
A forma de atuar será forjada na Copa Confederações, segundo explicou o treinador. Ao explicar a importância da competição, ele contou que o resultado é relevante, mas não é o fator principal na análise da competição.
"Para que o técnico possa ter noção de como o jogador reage, como atua em grandes jogos. Isso é mais importante do que o resultado. O resultado será importante se ganharmos. Agora, se não ganharmos, e mostrar que o trabalho está em situação boa, ée mais importante convivência do que o resultado. Vamos formar o grupo no espírito", contou ele.
Será também, na opinião de Felipão, uma chance para criar identidade entre a seleção e o público, o que não tem sido possível pela falta de competições oficiais até agora.