Altos índices de criminalidade, sistema de transporte público caótico, ameaça de cortes de energia, número insuficiente de acomodações para receber turistas do mundo todo. Esses foram alguns dos temas que colocaram a África do Sul sob desconfiança da opinião pública internacional enquanto o país se preparava para receber a Copa do Mundo de 2010.
Contudo, a menos de um mês do início da competição, organizadores, políticos e dirigentes da Fifa acreditam que tudo está pronto em relação aos aspectos mais preocupantes da organização do evento. E, com isso, ganham o noticiário preocupações que, em alguns casos, chegam a ser até curiosas.
Esta semana, por exemplo, o gerente da South African Breweries (SAB - em português, Cervejarias Sul-Africanas) precisou garantir que não há risco de que o estoque de cerveja da empresa no país se esgote durante a Copa.
?Não há necessidade de preocupação. Haverá grande quantidade das nossas cervejas para os torcedores durante esse período?, afirmou Norman Adami.
As marcas de cerveja da SAB, que são as mais populares na África do Sul, não poderão ser vendidas nos estádios de jogos, onde a exclusividade é da marca norte-americana Budweiser, patrocinadora oficial da Fifa. Mas as marcas sul-africanas devem dominar as fan parks, mesmo sendo obrigadas a vender seus produtos sem rótulos.
A expectativa, segundo Adami, é de que sejam vendidas pelo menos 30 milhões de garrafas a mais do que o volume normal para os meses de junho e julho. ?A demanda depende de uma série de fatores, incluindo o tempo, o número de estrangeiros que vão chegar e até o desempenho dos Bafana Bafana?.