Hichman Bukhari, ex-segurança pessoal de Cristiano Ronaldo, contou ao programa espanhol Tardear, da Telecinco, como era a rotina ao lado do craque. Segundo ele, a missão de protegê-lo era intensa — e por isso cobrava 850 libras por dia, o equivalente a cerca de 6,4 mil reais.
O homem trabalhou com CR7 durante quatro anos e também já protegeu outras celebridades. "Quando você vai prestar serviços de proteção a alguém assim, precisa ter em mente que sua vida vai mudar e passar a estar atrelada a daquela pessoa", ele compartilhou.
Hichman explicou que Cristiano Ronaldo não é considerado um perfil "de alto risco", já que não está constantemente sujeito a ameaças de morte, como ocorre com presidentes ou chefes de Estado. “Ele é uma celebridade, e isso o expõe a riscos diferentes — como fãs obsessivos ou pessoas interessadas em roubar seus bens”, destacou.
Segundo ele, o preparo dos seguranças responsáveis por proteger uma figura como CR7 exige planejamento detalhado. Isso inclui estudar previamente os locais que o astro vai frequentar e analisar cuidadosamente os “pontos de contato”, além das pessoas que estarão “nas entradas e saídas”. “Essa antecipação é sempre fundamental”, reforçou.
"Melhor chefe que já tive"
Ser segurança particular pode, em situações extremas, significar literalmente matar ou morrer pela pessoa protegida. “Chega um ponto em que, para garantir a segurança dela, você precisa estar disposto a dar a própria vida. Se for o último recurso, terei que usá-lo”, afirmou Hichman.
Ele também falou sobre sua relação com Cristiano Ronaldo. “Ele é uma pessoa incrível, muito generoso — bem diferente do que muitos dizem por aí”, disse, ressaltando que ainda mantém “uma boa relação” com o craque. “Foi o melhor chefe que já tive”, completou.
Durante o tempo em que trabalhou com o astro, Hichman contou que não enfrentou situações realmente graves, exceto por “bobagens com paparazzi ou fãs enlouquecidos”. Pelo serviço de proteção, cobrava 850 libras por dia — o equivalente a cerca de 6,4 mil reais.