Se hoje Fernando Prass é a Muralha da Colina, há alguns anos ele ocupava o mesmo posto no Couto Pereira. Razão suficiente para o goleiro vascaíno conhecer bem o adversário da final da Copa do Brasil, clube no qual passou quatro anos de sua carreira, entre 2002 e 2005. Por conta disso, o jogador faz questão de alertar seus companheiros sobre as dificuldades de jogar na capital paranaense.
- Vai ser muito complicado. O Couto Pereira é um estádio maior que a Ressacada, que a Arena da Baixada e que o Aflitos, locais que jogamos nesta Copa do Brasil. A quantidade de público também será maior. Além da torcida inflamada, de uma cidade mobilizada e de um grande time. O ambiente em Curitiba, com certeza, será um dos mais adversos para a gente - revelou.
Antes de encarar o Couto Pereira lotado, no entanto, o Vasco vai jogar em casa. Nesta quinta-feira foi feito o sorteio do mando de campo para a decisão e o primeiro jogo será em São Januário, na próxima quarta-feira, às 21h50 (de Brasília). Nos últimos jogos na competição, porém, o time da Colina tem jogador melhor fora do Rio de Janeiro.
- Acho que é por causa da postura da outra equipe. Por estarem em casa, eles não fazem uma marcação tão forte e sentem a ogrigação de atacar, o que acaba nos dando mais espaço para jogar - explicou Prass.
O Vasco volta a campo no próximo domingo, às 18h30 (de Brasília), para enfrentar o América-MG, pelo Campeonato Brasileiro, em São Januário.