Erik Scheidt, filho do supercampeão Robert Scheidt, vence a Copa Brasil

“Filho de peixe, peixinho é”

| Aline Bassi/Divulgação / Lance!
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O 47° Campeonato Brasileiro de Optmist, que está sendo disputado em Ilhabela, litoral norte de São Paulo, foi palco de mais uma história com o lema "filho de peixe, peixinho é".

Na Copa Brasil de Estreantes, Erik Scheidt, que representa a Flotilha Borrachudo, de Ilhabela, venceu mais uma regata e terminou a segunda do dia na segunda colocação, garantindo a medalha de ouro. Erik é filho de Robert Scheidt, bicampeão olímpico e 15 vezes campeão mundial na vela.

O segundo lugar também foi para a flotilha local com Ian Borgstrom. As duas últimas regatas aconteceram próximo à praia de São Francisco, local mais abrigado do vento sul que soprou forte o dia todo no Canal de São Sebastião.

"Foi legal velejar nesse lugar bonito com os amigos. Uns dias foram mais difíceis que os outros, mas, o que eu mais gostei foi de ficar com os amigos. Agora não sou mais estreante e vou ter que treinar mais lá na Itália", disse Erik, que vive no lago de Garda, ao norte do país.

Já os velejadores veteranos disputaram o Campeonato Brasileiro por equipes, evento que teve 16 times de Sã Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia, DF e do Chile. A regatas começaram às 9h30 da manhã em frente à praia do Perequê. A competição teve um formato eliminatório, com uma equipe correndo contra a outra em seis etapas mais a final, que foi em melhor de três.

Os times do Rio Grande do Sul 1 e Rio de Janeiro 1 fizeram uma final eletrizante, com disputas acirradas e muita marcação. A primeira regata foi vencida pelos cariocas e a segunda, pelos gaúchos, deixando a decisão para a terceira prova. No final o título ficou com o time do Rio de Janeiro, formado por Bernardo Martins, Diogo Petersen, Pedro Muricy e Joana Gonçalves.

"Fomos a equipe que mais treinou e por isso conseguimos o resultado que queríamos. A comunicação em uma regata de equipe é bem diferente, conversamos o tempo todo, algo que não acontece na regata individual. Em um campeonato por equipes é como se os quatro velejadores fossem um só", afirmou Diogo. Os quatro são atletas do ICRJ.

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