Para se ter uma ideia, em 29 de setembro de 1993, Emerson Santos, Marcos Vinícius, Gilson, Matheus Fernandes e outros jogadores do Botafogo sequer tinham nascido. Foi essa a data da final da Copa Conmebol, o último título internacional do Botafogo e a última vez quem o Alvinegro enfrentou uma equipe uruguaia em um jogo oficial. Após um empate em 1 a 1 no primeiro jogo, a partida de volta da final contra o Peñarol também empatou em 2 a 2 e foi decidida nos pênaltis. O Botafogo venceu por 3 a 1.
É mais uma marca que a equipe atual quebrará. Até bater o Atlético Nacional em Medellín, na Colômbia, em abril, a equipe não vencia fora do Brasil na Libertadores havia 44 anos. A última vitória, em 1973, havia sido justamente contra o Nacional, em Montevidéu, adversário de hoje.
A vitória contra o Atlético Nacional também quebrou outro tabu: o Botafogo não vencia jogos fora do Brasil, em qualquer competição, havia 24 anos.
A última tinha sido também na campanha da Copa Conmebol. Não na final, em que houve empate, mas nas quartas de final, contra o Caracas, dia 26 de agosto. Jogando na cidade homônima, na Venezuela, o Alvinegro venceu por 1 a 0 com gol do atacante Sinval.
Outra marca: nesta campanha, o Botafogo já disputou mais jogos do que em qualquer outra Libertadores em sua história. O de hoje será o décimo-primeiro. Em 1973, apesar da melhor performance (Botafogo chegou às semifinais), foram dez partidas disputadas.
FICHA DO JOGO:
Parque Central — 21h45
Árbitro: Julio Bascuriñan (CHI)
Nacional: Conde, Fucile, Garcia, Arismendi e Espino; Romero, Sebastián Rodríguez, Felipe Carballo e Kevin Ramírez; Silveira e Viúdez. Técnico: Martín Lasarte.
Botafogo: Gatito, Arnaldo, Carli, Emerson Silva e Victor Luis; Lindoso, Bruno Silva, João Paulo e Camilo (Matheus Fernandes); Pimpão e Roger. Técnico: Jair Ventura.
Transmissão: Sportv e Rádio Globo/CBN transmitem o jogo ao vivo.