Aos 23 anos, o lateral-direito Alejandro González já é um dos jogadores mais respeitados do elenco do Peñarol. Muito disso vem por conta de seu tipo: durão, daqueles que não alivia na marcação e é capaz de dar algumas botinadas para anular o craque adversário. Para o segundo duelo contra o Santos, nesta quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu, ele se prepara para um novo duelo com Neymar. No jogo de ida, o craque santista sofreu com o lateral, que não desgrudou do camisa 11 e ainda reclamou, depois do jogo, de um suposto ?sorriso irônico? do adversário.
Já concentrado em São Paulo, ele garante que esqueceu as polêmicas do primeiro jogo e pretende mostrar a Neymar ainda mais do que fez em Montevidéu. Afinal, o ?apodo? (apelido, em espanhol) do jogador é de intimidar: El Patrón (O Patrão).
- Surgiu porque eu costumava me impor desde jovem, nas categorias menores. Acredito que a seriedade é minha principal característica. Mas não é para colocar medo ou receio em alguém, apenas me deram esse apelido ? afirmou González.
O defensor acredita que a disputa ainda está aberta depois do empate por 0 a 0 no Estádio Centenário, na quarta-feira passada. Mesmo reconhecendo que o time do Santos é mais habilidoso, González crê na característica que fez do Peñarol uma equipe tão perigosa.
- Somos chatos fora de casa e acreditamos nisso mais uma vez para vencer. Temos de manter o que fizemos no primeiro jogo e dar um algo mais para conquistar esse título ? disse o lateral.
Foi assim nas outras fases do mata-mata, contra Internacional (oitavas), Universidad Católica-CHI (quartas) e Velez Sarsfield-ARG (semifinais). A equipe ?carbonera? sempre decidiu a vaga fora de casa e se deu bem ? ainda que tenha perdido diante de chilenos e argentinos.
- Acreditamos na nossa força e vamos nos concentrar ao máximo para obter sucesso. Queremos demais esse título para o nosso torcedor. E vamos dar a vida em campo ? prometeu González.