Em dia de frustração na F1, Massa e Hamilton rodam e admitem sorte

Dois deles estiveram bem perto de ver seus carros pararem no guincho

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Melbourne acordou sob a expectativa do primeiro treino de classificação da Fórmula 1 do ano, e foi dormir frustrada com o adiamento da definição do grid de largada para o dia seguinte. Mas a decisão de interromper a atividade foi apoiada pelos pilotos. Afinal, dois deles estiveram bem perto de ver seus carros pararem no guincho, o que poderia significar a eliminação ainda no Q1.

O primeiro foi Lewis Hamilton. Logo após fazer sua volta inicial debaixo de muita chuva, o inglês perdeu o controle do carro e por pouco não danificou o carro no muro. Ele conseguiu voltar à pista e se posicionou em décimo lugar na parcial do treino, que classifica os 16 primeiros para o Q2.

"Perdi a traseira e parei no muro. Na verdade, encalhei na grama, fiquei preso e, por sorte, dei ré e retornei à maldita pista", comentou Hamilton, que aprovou o adiamento e disse que o treino antes da corrida pode servir como um warmup. Ele só espera que não volte a chover tanto: "Foi provavelmente um dos circuitos mais escorregadios que já pilotei na chuva. O carro derrapa, aquaplana e sai de traseira, e por isso vários saíram da pista".

O caso de Felipe Massa foi mais grave. O brasileiro rodopiou na pista e bateu de frente no muro, perdendo seu bico. Mas ele conseguiu se recuperar e levar o carro aos boxes para voltar à pista a tempo de marcar a sexta melhor volta do Q1. "Eu tive muita sorte de ter conseguido continuar, pela maneira como eu bati", observou o piloto da Ferrari à revista Autosport.

"Perdi o carro porque apenas toquei uma linha branca, sem tentar fazer nada. O problema é mais com as linhas brancas do que com a aquaplanagem. Quando chove tanto, eles precisam parar", completou o brasileiro, apoiando a decisão da direção de prova e lembrando que a segurança dos pilotos estava em risco.

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