Os jogadores do Palmeiras tentaram reverter as dispensas do zagueiro Maurício Ramos e do atacante Obina, personagens de uma briga dentro do gramado na partida contra o Grêmio. Não tiveram sucesso. A diretoria alviverde bate o pé: ambos não vestem mais a camisa do clube.
"Os jogadores pediram a reintegração, mas não foi considerado. Mesmo assim, eles vieram, o Marcos como capitão, é algo que compreendo. Os atletas pensam nos colegas, no futuro de ambos. Mas não há a mínima possibilidade de acontecer", avisou o gerente de futebol Toninho Cecílio, após o treino desta sexta-feira.
Um dos líderes do elenco palmeirense, o volante Pierre admite que o afastamento dos companheiros trouxe um clima negativo ao grupo. Para o camisa 5, Obina e Maurício estavam empenhados em ajudar o Palmeiras a alcançar um bom resultado no Campeonato Brasileiro.
"Você fica desconfortável, não tem jeito. São dois jogadores importantes, você cria um vínculo, pega amizade. Tentamos contornar a situação, pedimos para voltarem atrás, mas a diretoria não aceitou. Agora desejamos toda a sorte aos dois", disse Pierre.
O Palmeiras informou que o contrato de Maurício, válido até 2012, não será rescindido. Provavelmente após cumprir a suspensão pela briga com Obina, o zagueiro será emprestado pelo clube.