Dunga estreou como treinador da seleção brasileira em 16 de agosto de 2006 com empate de 1 a 1 com a Noruega. Desde então, conquistou a Copa América, está em primeiro lugar nas eliminatórias e invicto na Copa das Confederações. Analisando seu primeiro ano na nova carreira, o capitão do tetra exaltou Zagallo e afirmou que está gostando da função, apesar dos problemas que ela traz.
No total, Dunga tem 28 vitórias, dez empates e apenas quatro derrotas. Recentemente, avisou que não pretende ser o técnico do Brasil na Copa de 2014, mas está perto de classificar a seleção para o Mundial de 2010. Perguntado em entrevista coletiva se está satisfeito com a nova profissão, o ex-volante reclamou, mas disse que sim.
É muito mais difícil do que eu imaginava, mais problemático. Pensei q o técnico tinha que cuidar só do campo, dos jogadores e nada mais. Há pessoas responsáveis por outros setores, mas se algo dá errado quem paga é o treinador. Falam quer sou mandão, ditador, mas se não passar por mim, quem paga sou eu. Mas estou gostando, estou adorando. Sou daqueles caras positivos, eu gosto de ver as coisas dando certo. Se falam que não vai dar, eu vou até onde tem que ir para dar certo ? disse.
Um dos exemplos seguidos por Dunga é Zagallo, que participou de quatro títulos mundiais da seleção, dois como jogador, um como técnico e outro como auxiliar. Em 1994, os dois trabalharam juntos na conquista da Copa de 1994.
- Eu acredito na competência. Nunca vi sorte no lado dos incompetentes. Se trabalhar, fizer bom ambiente, ter atitude, transparência, as coisas acontecem naturalmente. Sei que os incompetentes choram, os competentes comemoram. O símbolo da estrela e competência é o Zagallo. Esse tem estrela e competência ? afirmou.
Líder do Grupo B da Copa das Confederações, o Brasil encara a Itália neste domingo, às 15h30m (de Brasília), em Pretória, pela última rodada da primeira fase. O time de Dunga precisa apenas de um empate para garantir o primeiro lugar.