O técnico do Flamengo, Dorival Júnior entrou na Justiça na última sexta-feira e cobra R$ 1,8 milhão do Athletico. O processo corre na 15ª Vara do Trabalho de Curitiba.
O treinador cobra questões salariais, como o pagamento proporcional ao tempo de contrato não cumprido. O acordo era de dois anos, entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021.
O treinador de 60 anos foi demitido do Furacão no final de agosto de 2020. Na ocasião, o salário subiu no mês de R$ 120 mil para R$ 144 mil.
Ou seja, ele ficou oito meses no cargo e ainda restavam 15 meses de vínculo, com o Furacão tendo que pagar 50%. No desligamento, o Athletico inseriu que o contrato era por prazo “indeterminado” e não efetuou o pagamento da indenização.
Treinador e clube têm uma audiência de conciliação marcada para 18 de outubro de maneira online. a informação foi divulgada inicialmente pela rádio Banda B e confirmada pelo ge.
Os pedidos de Dorival Júnior
1) Pagamento de indenização no valor de R$ 1.084.800,00, correspondente à metade da remuneração prevista até a data do encerramento do contrato;
2) Pagamento de R$ 24 mil, referente à diferença da rubrica do 13º salário proporcional;
3) Pagamento de R$ 15.717,34, referente à diferença apurada na rubrica de ajuda compensatória;
4) Multa de R$ 144.000,00.
Dorival comandou o Athletico em 18 jogos entre Supercopa, Campeonato Paranaense, Libertadores e Campeonato Brasileiro. Foram nove vitórias, três empates e seis derrotas, um aproveitamento de 55%.
Ele não resistiu à sequência de quatro derrotas consecutivas no Brasileiro. O treinador, contudo, não comandou o time em três dos quatro revezes, pois estava afastado após ser diagnosticado com Covid-19.
Seu filho e auxiliar técnico, Lucas Silvestre, comandou o time por dois jogos, mas também acabou afastado por testar positivo. O então auxiliar Eduardo Barros o substituiu com a demissão.
Fonte: Globo Esporte