O Vasco tinha um compromisso fundamental nesta quinta-feira para seguir vivo na luta contra o rebaixamento. O time carioca recebia o Inter em Macaé, interior do Rio de Janeiro, e precisava da vitória para sair da degola. Com o apoio da torcida, a equipe de São Januário, mesmo com muitos garotos, como Dakson, Marlone e Willie, mostrou maturidade e garantiu o resultado por 3 a 1.
O treinador Dorival Júnior não escondeu a satisfação com a postura dos comandados, mas, logo na saída de campo, preferiu manter os pés no chão. Questionado sobre o tamanho do peso que havia tirado das costas, o técnico foi claro: "nenhum. O trabalho continua, ainda não saiu nada. Temos que continuar o trabalho".
Já na entrevista, Dorival admitiu que o time vascaíno entrou pressionado por causa da situação e estava difícil evitar a tensão entre os jogadores. A necessidade da vitória e o contato com a torcida poderiam abalar o emocional do jovem time de São Januário, mas não foi o que aconteceu no Estádio Cláudio Moacyr.
"Havia uma tensão natural, mas sempre de maneira equilibrada. Assim, os jogadores crescem. Em especial esses garotos, que estão fazendo a décima partida em campeonatos brasileiros", destacou o comandante Dorival , que também falou sobre a evolução do Vasco.
"Acho que houve melhoras ao longo do segundo turno, principalmente. Temos feito partidas consistentes. No futebol, resultados não se explicam. A posição que ocupamos é consequência do que vínhamos apresentando no início", completou o treinador, que tem uma missão complicada na próxima rodada para manter o embalo na Série A.
Depois de não conseguir jogar em São Januário, o Vasco tem um clássico pela frente, mas novamente atuará longe do Rio. O confronto diante do Flamengo, que também vive um bom momento, será no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, às 16h (de Brasília), deste domingo.